Vamos combater a violência contra a mulher?
A Bayer promove canais de acolhimento de vítimas e conscientiza sobre o tema, além de promover outras ações em prol da equidade de gênero.
Mais de 22 milhões de mulheres brasileiras sofreram algum tipo de assédio em 2018, e uma mulher foi assassinada no Brasil a cada duas horas, totalizando 4.519 vítimas, segundo dados do Atlas da Violência 2020. Outros dados alarmantes demonstram que a violência contra a mulher representa um sério problema social, cultural e de segurança pública.
Além de denunciar os casos de violência e punir agressores, são necessárias mudanças culturais para a construção de uma sociedade mais respeitosa e pacífica. Nesse caso, a palavra-chave para a transformação é “educação”. É preciso sensibilizar a população sobre as formas de violência de gênero, ensinar como prevenir e denunciar os casos, além de criar redes de apoio para o acolhimento das vítimas.
A Bayer preza pelo bem-estar de seus colaboradores e oferece apoio em momentos difíceis, promovendo ações e debates, em especial com a intermediação do grupo All In. “No All In, um dos problemas que a gente mapeou foi a violência contra a mulher. Criamos um fluxograma para orientar colaboradoras Bayer que possam ser vítimas”, afirma a Dra. Cibele Rudge, ginecologista e obstetra, que é líder do All In e Diretora de Farmacovigilância da Bayer.
Entre as novidades, a Bayer está implementando o uso da plataforma Tina, que visa o combate à violência contra a mulher. “A Tina é uma plataforma de atendimento personalizado para colaboradores Bayer que precisem de ajuda em casos de violência doméstica. O atendimento é feito por assistentes sociais e psicólogos especializados. Qualquer colaboradora Bayer será atendida pela plataforma de forma segura, respeitando o anonimato e a confidencialidade dos atendimentos dessas mulheres”, explica Cibele.
Desenvolvida pela startup Mete a Colher, a Tina atende mulheres com foco em promover o acolhimento e auxiliar na resolução de problemas domésticos ou no ambiente de trabalho. A ideia é contribuir para que uma mulher em situação de violência consiga romper o ciclo agressivo. Qualquer colaboradora Bayer pode acessar a plataforma no site www.tinaajuda.me e informar o código da empresa para ser atendida. A plataforma está disponível para atender colaboradoras Bayer desde julho de 2020, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.
Por meio de ações de comunicação e debates, a Bayer está conscientizando o público interno sobre os tipos de violência contra a mulher, que vão muito além das agressões físicas. A violência pode se manifestar com discriminação ou qualquer conduta que cause constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, político ou econômico, ou perda patrimonial. “Estamos criando uma rede de confiança para falar sobre o tema, com campanhas de conscientização e rodas de conversa. A gente tem trabalhado com todos os públicos, afinal, os homens também são parte importante dessa discussão”, conta Cibele.
A Bayer oferece também outros canais para suporte e denúncias. Casos de assédio ou má conduta podem ser denunciados através do hotline de Compliance da Bayer, que é um canal interno de denúncias para o reporte de qualquer irregularidade ou violação ao código de conduta da empresa, da lei ou de políticas internas. A recomendação para as colaboradoras que sofrerem com episódios de violência, como agressão física ou abuso sexual, é a de procurarem atendimento hospitalar de imediato e, para isso, podem inclusive requerer suporte da área de segurança para acompanhamento presencial, seja para ir à delegacia ou tomar outras providências.
Desde 2016, o Grupo All In convida os colaboradores para se engajarem nas discussões sobre as questões de gênero e propor melhorias. O grupo de afinidade estimula estratégias para aumentar a presença feminina em cargos de liderança e fazer com que a maternidade tenha um menor impacto na carreira das mulheres, por exemplo. Algumas medidas, como estimular o trabalho em home office para gestantes a partir de 34 semanas de gestação e oferecer auxílio-creche para os pais está entre os exemplos de mudanças que fortalecem o acolhimento de pais e mães na empresa.
Em 2017, cerca de 32% das mulheres que retornavam da licença-maternidade deixavam a companhia em um período de até um ano. Atualmente, o percentual de desligamentos nessas condições caiu para 11%. Outro dado interessante é que somente 7% dos cargos de diretoria eram ocupados por mulheres em 2017, ao passo que hoje elas representam 40% das funções executivas. “Queremos garantir a equidade de gênero em todos os níveis da organização, ser uma empresa referência para pais e mães e também trabalhar para garantir uma sociedade melhor”, diz Cibele.
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